
Dá para fugir das regras e ainda acertar na harmonização?
A Harmonização é abordada como a habilidade de combinar vinho e comida, com o intuito de potencializar a experiência gastronômica, tendo ambos os elementos brilhando em conjunto.
Não podemos negar que algumas regras, balizadas por princípios químicos de união entre os elementos do prato e da bebida, por similaridades ou mesmo contrastes, elevam demasiado a prática. Quem nunca suspirou em uma combinação entre um belo Carré de Cordeiro e uma boa taça de um Bordeaux Clássico? Ou mesmo uma fatia de Queijo Azul com um cálice de Porto Vintage? A magnitude de um Sauvignon Blanc de Casablanca, no Chile, com um perfumado, cítrico e especiado Ceviche? Experiências quase etérias e transformadoras, que amplificam os rituais da boa mesa e os tornam inesquecíveis.
Mas é verdade que nem sempre estamos dispostos a entrar no tempo ritualístico das paridades ideias. Às vezes só queremos aproveitar o momento, com liberdade de escolhas, abdicando das regras. Portanto, relaxar e experimentar as diversas possibilidades de vinhos e pratos, optando por combinações que satisfazem o momento, tornam a busca pela harmonização “perfeita” uma jornada pessoal!
Desse modo, escolha sem medo de errar, considerando os gostos dos convivas, a atmosfera e energia do lugar, explorando sugestões, orientados ou não por um profissional, mas buscando leveza na experiência, encontrando, assim, combinações satisfatórias e agradáveis a todos.
Saúde!

