O Poder de Ser Quem Sou

Eu nunca sou a mesma Tereza. A cada ciclo da vida, me transformo: às vezes de forma silenciosa, outras vezes com uma força que surpreende até a mim. Neste mês, ao celebrar meu aniversário, percebi algo diferente. O novo ciclo chegou com um tipo diferente de poder. Não é barulhento, não é exibido. É um poder tranquilo, mas imenso. Nasce de estar bem comigo mesma, mesmo com os altos e baixos da vida.

O alívio de soltar o que não é meu

Viver é entender que não preciso mais carregar o que não me pertence.
Que não preciso me preocupar com o que os outros pensam, nem com o que dizem, nem com o que projetam em mim.
As críticas, os julgamentos e as comparações nunca me definiram.
E, sinceramente? Que alívio é poder não querer provar nada para ninguém.
A leveza vem quando a gente se despede da necessidade de agradar.

O meu tempo é precioso

Percebo que meu tempo é o que tenho de mais precioso, porque, daqui para frente, o que importa é tudo que ainda tenho para viver.
E com ele vem a clareza: quero continuar vivendo do meu jeito, sendo quem sou, sem renunciar às minhas escolhas e à minha liberdade.
Não existe poder maior do que ser fiel a mim mesma, sem precisar me justificar ou caber nas expectativas de ninguém.

A liberdade que inspira

Essa consciência liberta.
Mas também inspira.
Inspira outras mulheres a olharem para si, a respeitarem seu ritmo, a se permitirem mudar, quantas vezes forem necessárias.
A maturidade não é sobre ficar velha e deixar de fazer escolhas, mas sobre escolher quais ainda fazem sentido e ter coragem de seguir com elas, com a confiança que só o tempo traz.

O verdadeiro significado do poder

Hoje, entendo que poder não é sobre controle, aparência ou aprovação.
É sobre paz.
Sobre autenticidade.
Sobre a liberdade de ser quem sou: inteira, imperfeita e verdadeira.
E talvez esse seja o presente mais bonito que o tempo me deu.

Foto: Malu Serafini