
Puxadinho: o restaurante-bar que mistura referências e acerta no sabor
Se tem uma coisa que a gente aprende vivendo (e comendo) em Salvador é que espaço grande não significa experiência pequena. No caso do Restaurante Puxadinho, o nome já entrega parte do conceito: uma mistura despretensiosa entre bar e restaurante, como aquele puxadinho que a gente faz para caber mais história, mais risada e, claro, mais gente.
Com ambiente descontraído e uma trilha sonora que evolui com o passar das horas (começa aconchegante e vai ganhando ritmo com o DJ a partir das 21h), o lugar tem cara de bar e alma de restaurante inventivo. O menu do Puxadinho é um reflexo disso: cheio de referências regionais e criações que combinam ingredientes conhecidos de forma surpreendente. Um puxa dali, outro puxa daqui… e o resultado agrada públicos diversos, daqueles que vão só para petiscar até os que preferem uma refeição completa.
Minha ideia era jantar. Mas Danilo, o garçom que entende de boas sugestões, me apresentou as entradas. Não cheguei ao prato principal, mas quero voltar. Entre as cinco opções sugeridas, três definiram a noite de pequenas porções e grandes acertos.
As entradas que valem a visita
Ostras Gratinadas
Um clássico reinventado. Servidas com creme defumado e caviar de shoyu.
Burger Mineiro
Criativo na medida: pão de queijo da casa recheado com fumeiro e camarão empanado, creme de burrata, alface americana, picles de cebola roxa e aioli de páprica.
Filé Aperitivo ao Creme
Filet mignon macio servido com creme de queijo, mix de cogumelos, dois tipos de azeite (verde e páprica), molho demi-glace e picles de cebola. Tudo isso acompanhado de torradas de pão de copioba e finalizado com crispy de cebola. É o tipo de entrada bem servida que não deixa espaço para o prato principal.
Detalhes que fazem diferença
Além da comida e do atendimento simpático, o Restaurante Puxadinho oferece comanda individual, solução perfeita para evitar conflitos na hora de dividir a conta. Cada um paga o que consumiu e a amizade segue intacta.
Abre a partir das 18h, perfeito para quem quer um happy hour pós-trabalho. A partir das 21h, entra o DJ, criando um clima mais animado para quem curte. Eu, pessoalmente, prefiro a parte anterior da noite – mais tranquila, mais minha cara.
Um toque pessoal
Dois quadros me chamaram a atenção na casa. Um deles é muito a minha cara: “Trust the vibe, energy never lies”. E é isso: a energia realmente nunca mente. O outro é aquele o clássico não erra, direto e sem querer inventar a roda.
